terça-feira, 3 de dezembro de 2013

#70 | Perdão, Leonard Peacock - Matthew Quick

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Eu li esse livro em quatro dias (10 capítulos por dia). Eu simplesmente amei esse livro, um dos melhores do ano sem dúvidas. A temática desse livro é incrível, completamente diferente do livro "O Lado Bom da Vida" que deixou o autor conhecido. A única coincidência desses dois livros é os personagens principais serem meio - totalmente - doidinhos. Então gente, vamos falar um pouco da história.




Sinopse: 


Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.


Número de páginas: 224 | Autor: Matthew Quick
Ano: 2013 | Gênero: Romance / Drama
Original: Forgive Me, Leonard Peacock





Resenha:


Logo no começo do livro conhecemos Leonard e percebemos que Leonard é um garoto estranho, e o autor já nos apresenta o "wow" do livro, Leonard é um garoto muito depressivo, mas toda essa depressão tem um motivo, o que é segredo, somente Leonard sabe. Ele guarda esse segredo muito bem pelo visto, e justamente ele guarda isso para ele, o atrapalha a conviver com ele mesmo. Esse segredo é o maior mistério do livro, quando ele fala sobre isso você já descobre o que é, mas mesmo assim você fica pensando: Será?

O livro tem um começo empolgante. Leonard está sentado na sala de sua casa, sozinho, com - se eu não me engano - uma tigela de cereal e o mais curioso, uma P-38 nazista.  Ele já fala para nós que ele vai matar o ex-melhor amigo dele e depois se matar. Mas por quê? Esse é o segredo, por que ele quer matar seu ex-melhor amigo, coisa boa ele não é. Antes dele sair para cumprir sua missão, ele corta seu cabelo e deixa eu uma embalagem rosa, para sua mãe ver que ele cortou o cabelo - que ela odiava - e antes de cometer esse homicídio-suicídio ele dará presentes para as quatro pessoas mais importantes da vida dele (o engraçado que a própria mãe não está nessa lista, mas sempre tem um porque).

Ele sai de casa para dar os presentes, e passa na casa do seu vizinho chamado Walt Disney, uma das pessoas mais importante da sua vida. Walt sempre assistia filmes com ele, e sempre se cumprimentam com as falas dos personagens dos filmes - o que é muito engraçado - e ele vai lá e da o presente. Gente, vou fazer um pouco de mistérios sobre os presentes, porque é legal deixar vocês curiosos :3... Leonard tem Walt como um pai, e a relação deles é muito legal.

Baback é também uma das pessoas mais importantes da vida de Leonard, ele toca violino e Leonard sempre ouve ele tocar. Eles não são amigos, mas tem uma relação muito forte entre si. A música une os dois, se eu ão me engano Baback é do Afeganistão, e veio para a America em busca de paz, pois lá está acontecendo muitas guerras. O presente que Leonard da ara Baback é muito "WOOOOOOW", você fica desesperado e quer entrar dentro do livro e pegar o presente. Quem já leu o livro e quiser me dar um presente desses eu agradeço. Obrigado.

Lauren é uma cristã que distribui papéis na rua. Leonard a encontra enquanto está praticando seu hobby, seguir pessoas que estão aparentemente chateadas com seus trabalhos e tentar fazer elas faltarem o trabalho, tudo isso mentalmente. Lauren logo o chama para ir na Igreja, ele aceita, mas tudo o que ele quer é "estacionar" com ela. Ele descobre coisas que o deixam chateado e acaba chateado Lauren, essa é umas das cenas mais engraçadas do livro.

Herr Silverman é o professor que Leonard mais gosta, mas ele também tem um segredo, ele nunca levanta as mangas, e Leonard é super curioso para descobrir o que tem embaixo daquela blusa. Herr é muito legal, um professor que se preocupa com seus alunos, queria um professor igual ele.

Linda - a mãe de Leonard - é uma estilista escrota, nojenta, patricinha, metida, não liga para ninguém só para ela mesma, estupida, é estilista e se veste mal pra caramba, nem posso chamar de ser humano. Gente desculpa, mas eu estava com ódio dessa mulher, só lendo o livro para saber o porque.

Temos também as cartas do futuro, antes desse dia que Leonard sai para matar seu ex-melhor amigo e acabar com sua própria vida, Silverman já tinha percebido que Leonard está muito depressivo, e aconselha a escrever as cartas do futuro. Funciona assim, você escreve cartas se passando pela sua família e amigos do futuro, e imagina como estará a sua vida daqui a tantos anos. Isso ajuda Leonard a  suportar até esse dia, mas agora nada pode segurá-lo, nem mesmo a sua família inventada.


Minha opinião:

O livro mesmo tendo esse pontos mais engraçados, tem a sua parte remota, que fala sobre morte, depressão, problemas enfrentados no nosso dia a dia. E mesmo com esse clima depressivo o livro flui muito bem, você lê dez ou mais capítulos rapidamente. É muito bom para quem está passando por dificuldades na vida, e está para baixo. Eu recomendo para quem está com depressão, ajuda muito, qualquer um se sente melhor ao ler esse livro.

É um livro realmente muito bom, emocionante sem clichê. Eu não vou falar que você vai chorar lendo esse livro - pois eu não chorei - mas que é emocionante, isso eu posso afirmar. O livro nos traz duvidas e respostas. Eu no final do livro parei para refletir um pouco e cheguei a uma conclusão: Quantos Leonards se matam hoje em dia, pela falta de um abraço, ou até mesmo um sorriso e um olhar carinhoso. Quick nos traz ensinamentos que nunca devem ser esquecidos. Se eu fosse classificar esse livro em uma palavra seria perfeito.


Edição:

Gente, hoje eu não vou poder falar da edição, pois li em pdf. Só posso falar que a capa é linda... Assim que eu comprar o livro, eu posto para vocês na fan page e falo detalhadamente da edição. Mas pelas edições que eu tenho da editora intrínseca, essa deve ser mais uma das lindas edições dessa editora. Além de fazer edições super divas, o preço ainda está super em conta.

Nota:



Então é isso gente, por hoje é só... blogueiros deixem seus links que eu retribuo, espero que tenham gostado e se interessado pelo livro, boas leituras, até a próxima, e até o natal tem muitas resenhas por aí, e terá também um post de como foi minha primeira compra no submarino. :)

Visitem o Orelha de Livro

6 comentários:

  1. Hey, gostei dessa resenha e mesmo sem conhecer (no caso, sem ter lido) o livro do Quick, eu gostei da temática do livro. Vou ver se consigo lê-lo em breve. Ele me deu uma pequena nostalgia, lembrei de quando li Os 13 porquês, é meio desesperador e apenas a resenha me fez sentir isso, imagino até quando for ler o livro. E concordo com você, desde que li os 13 porquês, que tem uma temática parecida com essa, fico pensando bastante nesse tipo de coisa. Gosto de sorrir para as pessoas na rua, gosto de puxar conversa com alguém, mesmo que as vezes pareça incomodo, as vezes algumas pessoas não acham isso em casa e talvez ter uma pessoa na rua que fala, que dê um oi, seja algo que tire a pessoa um pouco daquele mundo triste. Agora terei que enfiar esse livro na minha lista de livros para ler... Bem, gostei muito da resenha, vi agora o Orelha de Livro e descobri o que era, nem ao menos tinha visto antes, mas já tô apaixonada.

    Beijoos!

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    1. Adorei seu comentário, temos que ser felizes mesmo. Acho que vou ler os 13 porquês, parece bem interessante.

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  2. Pela resenha fiquei muito curiosa pra ler o livro... ele possui vários pontos chaves pelo jeito que parecem nos prender à história. Realmente me parece uma boa recomendação e se tiver a oportunidade lerei sim.
    Um abraço!
    http://duasepocas.blogspot.com.br/

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  3. Esse livro nunca me tinha despertado interesse... até agora!! Adorei a resenha Jonathan! Tenha certeza que o livro vai entrar pra minha lista :)

    Beijos
    Débora - Clube das 6

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