quinta-feira, 7 de novembro de 2013

#65 | A menina que roubava livros - Markus Zusak

E aí pessoal! Estou aqui fazendo a resenha de "A Menina que Roubava Livros". Um livro que me emocionou, me fez rir. Muito bom! Então, vamos lá:


Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.








Número de páginas: 496 | Autor: Markus Zusak
Ano: 2006 | Gênero: Ficção / Romance
Original: The Book Thief



Resenha: Já pensou que louco um livro narrado pela... morte? É isso mesmo, pela morte! Aposto que agora você começou a olhar o livro, com um quê de curiosidade. Não há quem não pense: “ Se o livro é narrado pela morte, não é tão inocente como eu pensei.” Se você pensou assim, te garanto que não está enganado. Está história é muito mais do que uma menina fofa que rouba livros. Precisamos ser fortes e maduros, para enfrentarmos cada página desta triste Alemanha nazista.

No começo você não percebe que a narradora é a morte, ela apresenta para nós o que estará nesse livro: “Uma menina, algumas palavras, um acordeonista, uns alemães fanáticos, um lutador judeu, e uma porção de roubos.” Mas vamos esquecer essa parte e mergulhar de cabeça na história da protagonista Liesel Meninger durante a segunda Guerra Mundial.

A história começa em um trem, a mãe está levando Liesel e seu irmão para a casa dos pais adotivos. O que percebemos é que a mãe de Liesel é muito pobre e consequentemente, não tem condições para cuidar de seus filhos, e como solução da eles para uma família – um casal que pode e tem condições de cuidar de Liesel e seu irmão – e o governo provavelmente ajuda o casal que adotou as crianças. (E basicamente: você cuida das crianças e recebe o bolsa família rs).  Só que no meio desse trajeto para a casa dos seus novos pais, a morte faz uma visitinha, e como sabem a missão da morte é levar alguém, e ela acaba levando o irmão de Liesel. O que não é nenhum spoiler, pois acontece logo no começo.

Hans e Rosa Hubermann, moradores da rua dos alfeneiros, n°4 Himmel, estão esperando por um casal de irmãos na sua porta, mas como já sabem isso será impossível. Liesel chega muito triste pela perca de seu irmão, e pelo abandono de sua mãe. Um pouco antes aconteceu o funeral do seu irmão, e aí que ela rouba o seu primeiro livro, intitulado “O Manual do Coveiro”. Depois que ela vai conhecendo a família Hubermann, fazendo novas amizades, a história vai pelo lado inocente e infantil, mas tudo não passa de alguns momentos felizes. Pois a vida ainda promete muito para Liesel.

Na Primeira Guerra Mundial, Hans fez um amigo, e esse amigo era judeu e toda a sua família. Este amigo fez Hans prometer caso ele morresse na guerra, que Hans cuidaria de sua família. E agora que todos os judeus estão correndo risco de morrer, este fiho do amigo de Hans, chega na casa de Hans pedindo um abrigo. Hans cumpre a promessa e esconde o judeu no porão. Liesel logo se apega a ele, começam uma nova amizade, trocam ideias, mas nem tudo são flores, e de repente tudo isso acaba. E eu não posso mais falar nada. Da forma que o livro acaba vou deixar para você descobrir. E também claro que não faltou só o final pra contar, Liesel faz muita coisa durante o livro e se eu fosse colocar na resenha não ia dar espaço.



Minha opinião: É um livro quase perfeito. Aquele que depois da página cinquenta você não consegue para de ler, pois é, o começo é meio confuso e chatinho. A mensagem que o livro traz para nós é que somos todos iguais, mesmo que todos falem o contrário, nós temos que respeitar e saber conviver com os defeitos ou as qualidades que muitas vezes nos incomodam no outro. É um livro que fala sobre amor, ame as pessoas, ame todos, ame o mundo, ame a vida enquanto é tempo. O mais estranho é que a morte é simpática, é uma narrativa única. Vale a pena ler, quem ainda não leu, compra e vai ler.


Edição: A intrínseca caprichou na edição desse livro, a capa é original do Brasil. No começo do livro tem uma imagem de um trem (que eu não sei se está na edição original), com neve e pinheiro dos lados, o que faz o leitor rapidamente se ambientar na história. A diagramação é média e bem afastada das extremidades das páginas. Não percebi nenhum erro enquanto estava lendo, e nenhuma letra apagada. Edição está realmente impecável.


Pontos Negativos: O único ponto negativo que me incomodou, é que como já disse, o inicio é um pouco lendo e cansativo.


Nota: 



Então é isso pessoal, retribuo comentários. Quem já leu comenta o que achou do livro. Blogueiros deixem seus links. Até a próxima.


Jonathan Freitas

8 comentários:

  1. Já tive vontade de ler este livro, mas depois que uma filha da mãe me contou a merda do final me desestimulou geral --'
    Adorei a resenha, talvez faça reacender minha antiga vontade!
    Super Abraço, Victor Rosa
    encantosparalelos.blogspot.com.br

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  2. Eu comecei a ler esse livro duas vezes (anos atrás) e exatamente pelo começo abandonei, depois emprestei o livro e ele nunca mais voltou. Agora to querendo comprar novamente e tentar ler, acho que dessa vez eu passo o inicio e quem sabe me apaixono por ele.

    Beijos
    Pepper Lipstick

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  3. Oie :)

    AMQRL foi um livro que me tocou demais e até hoje lembro o quanto eu li ele rápido, pretendo reler em breve e ter mais um pouco dessa maravilhosa estória, abraços !!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/

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  4. Amei a sua resenha. Esse livro é simplesmente fantástico, uma história apaixonante e completamente diferenciada. Amei por completo!

    Bjs, Isabela.
    www.universodosleitores.com

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