quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Momento Entrevista: Leonardo Barros



A Entrevista:

1. O que ou quem fez você começar a escrever?

Sempre gostei de ficção, mas não comecei a escrever por influência de nenhum escritor. Na verdade, aceitei o desafio de amigos que me pediam para pôr no papel as histórias que eu gostava de contar. Comecei a escrever sobre fatos reais e logo percebi que havia mais criação que realidade naquelas páginas.

2. Como já sabemos, seu livro é suspense. Por que esse gênero?

Acho que o que realmente move o leitor, ao longo da leitura, é a curiosidade em saber o que vem a seguir. Talvez devido ao fato de ser grande consumidor desse tipo de leitura, desenvolvi uma narrativa tipo thriller, que mantém o leitor sempre curioso. Sinto prazer em construir esse tipo de história.

3. Você considera difícil a profissão de autor?

Certamente, não é fácil. São necessárias horas de dedicação ao estudo, à pesquisa, ao planejamento, criação, correção e edição de textos. Há de se ter humildade para encarar as críticas e as rejeições de algumas editoras (algo que inevitavelmente acontece no início da carreira). Além disso, o escritor tem de saber que, na literatura, o sucesso demora a acontecer, salvo em raríssimas exceções. Mas o prazer de criar, de ver o texto se formando, de contemplar a obra pronta, de ouvir as críticas positivas dos leitores e sentir o carinho dos parceiros literários e admiradores são alguns aspectos que fazem da profissão um vício. Um bom vício, claro, mas algo difícil de abandonar.

4. O que você acha dos autores, que são interesseiros e só pensam em vender o livro dele, e não ligam para os leitores?

Acho que antes de se discutir o assunto, devemos lembrar que o livro é, para o autor, a mais sublime manifestação da sua arte, mas é, para o editor, para o livreiro e para o distribuidor, um produto com valor comercial. O escritor que não se preocupa em vender seu livro está fadado ao fracasso, simplesmente porque ele precisa de toda uma cadeia comercial para continuar alcançando os leitores que, com tanto trabalho, conseguiu fidelizar.

Outro aspecto importante a se refletir é que muitos autores não conseguem atender à imensa quantidade de leitores que almejam sua atenção, por meio da internet. No entanto, creio que todo escritor deve se esforçar em dar retorno aos leitores, participando de eventos e respondendo, quando possível, às suas tentativas de contato. O brasileiro gosta de abraçar seu ídolo e de ter dele um pouco de atenção... Não custa nada ser cortês.

5. Mande um recado para os escritores que estão começando agora?

Leia muito! Tudo que lhe desperte interesse, não somente o gênero que pretende escrever. E ao ler um livro, medite sobre o estilo do autor e a estrutura da história, concluindo sempre o que acha interessante ou não fazer. Estude! Há inúmeros livros que versam sobre estruturação e construção narrativa. Particularmente, gosto da abordagem dos livros de roteiro (que podem ser usados analogicamente em literatura).

6. Quais serão os seus próximos lançamentos? E vão continuar no estilo 'thriller'?

O suspense é meu gênero natural. Seja o suspense policial ou o fantástico. Estou fazendo a última leitura de um suspense fantástico, e na próxima semana enviarei o livro para a editora. Não posso adiantar muito, mas garanto que logo teremos boas notícias!

7. Porque as pessoas precisam ler seu livro?

O PRESSÁGIO é um livro alucinante, que prende o leitor do início ao fim e tem se tornado um sucesso de crítica e público. Isso não é o bastante?

Mais algumas palavras do autor:

Gostaria de agradecer ao Jonathan Freitas pela oportunidade de divulgar meu trabalho no MOMENTO LITERÁRIO.
Agradeço também aos leitores do blog, convido-os a conhecer o PRESSÁGIO – O ASSASSINATO DA FREIRA NUA e a comentar o livro na internet.
Adoro saber a opinião dos leitores!
A todos um forte abraço!
...

O livro:

Sinopse: Alice tem 26 anos e, desde a adolescência, é atormentada por presságios. Desacreditada por psiquiatras, ela é considerada psicótica, até que uma de suas visões a possibilita desvendar um misterioso homicídio. A polícia atribui a autoria do crime ao Beato Judas, um assassino serial de freiras, mas a descrição do suspeito não se parece em nada com o homem que ela viu em sua premonição. Agora, Alice terá de correr contra o tempo para provar que não é louca e para evitar que o assassino faça uma nova vítima. Suspense, misticismo e sensualidade se misturam neste fantástico thriller policial que parece ter a capacidade sobrenatural de manter seus leitores alucinados da primeira à última página.

Resenha: aqui



Então gente, teve algumas semanas que não deu para postar as entrevistas. Isso foi devido as semanas de provas, alguns trabalhos para entregar, etc. É só isso por hoje, até a próxima!

Jonathan Freitas

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