Gente, mais uma resenha de um livro nacional, do autor parceiro Claudemir de Oliveira.
Número de páginas: 270 | Autor: Claudemir de Oliveira
Editora: Novo Século | Ano: 2012| Gênero: Literatura Nacional, Fantasia.
Suas vidas estavam entrelaçadas pelo sentimento mais puro do ser humano, o amor, porém, seus sonhos foram ceifados por divindades que os colocou em caminhos opostos e se durante anos eles estavam prometidos um para o outro, agora, eles teriam que se enfrentar para um propósito maior.
Os olhos de Bnus que antes brilhavam de admiração e amor, agora, estão escurecidos pelo ódio, pelo mal; no coração de Qeb, ela manterá os sentimentos de amor verdadeiro por Bnus.
Após um período onde o mal tentará de todas as formas presvalecer sobre o bem, o amor entre Bnus e Qeb será mais forte, a eles será devolvido o livre arbítrio de suas vidas e juntos, provarão para todos que quando duas pessoas se amam, elas são capazes de enfrentar tudo, até mesmo o inimaginável.
Litat será descendente de Bnus e Qeb, nascerá com dons herdados de sua avó e sua mãe, um dom que ele terá o livre arbítrio de usá-lo ou não, mas sua omissão poderá acarretar danos para humanidade.
Muitas vidas Litat poderá ajudar, muitas outras se recusarão em aceitar pois já se venderam por porções de ouro, poder, ilusões passageiras, tão curtas quanto suas próprias vidas.
Resenha: Bem, essa será uma resenha difícil de fazer. Por alguns
simples motivos, o livro é bem filosófico, faz você pensar sobre a vida, sobre
o amor. Ele é bem pequeno (270 páginas), mas a história dele é tão grande que
começa aproximadamente em 1800 a.C. e acaba em 2011 d.C. A história se passa
muito rápido, as coisas acontecem no vulto, olhando a sinopse eu não sei o que
é spoiler e o que não é. Então se eu revelar coisas que não deveria e essa
resenha ficar muito grande, me processem, não fique cansado de ler e vá
até o fim.
O bem e o mal sempre existiram, seja por meio dos atos dos
homens, ideologias, fanatismos, seja na imaginação fértil: anjos, demônios,
vampiros e bruxos... O livro já começa assim, bem filosófico como eu disse,
explicativo, detalhado. No prefácio temos uma “carta” de Litat Dmefinos,
explicando como será o livro: “O Diário de Litat descreverá a força do mal nos
atos mais odiosos praticados pelas mãos dos homens, e também o quanto o bem é
protetor e forte para enfrentar até mesmo os piores atos praticados.” “Serão
descritas nessa obra, as várias formas de manifestações do amor”.
Quando o livro começa, ele vai explicando como é aquela
época, como as pessoas vivem, os costumes, isso faz o leitor entrar no universo
do livro logo de cara. “De séculos em séculos os deuses da chamada harmonia
natural da terra, o Deus do Bem e o Deus do Mal, escolhiam seus representantes
perpetuando dessa forma o eterno duelo entre o bem e o mal”. Essa “guerra”
entre o bem e o mal é muito importante na história. Aí entre uma das
características da Literatura Barroca, o culto do contraste: Esse duelo entre
opostos como carne/espírito, pecado/perdão, céu/terra, bem/mal... E eu achei
isso legal, existem vários livros atuais com características da literatura
clássica, e é uma coisa que não costumamos perceber.
Conhecemos Bnus e Qeb, a principio eu pensei que eram
crianças, por causa do amor puro e inocente que um tem pelo outro. Mas depois
descobrimos que eles tem aproximadamente 20/21 anos. Em um campo aberto, forrado
por um pasto verde, eles faziam juras de amor um para o outro. “Dividirei você
com o sol, pois de ambos vocês meu corpo necessitará.” – Bnus para Qeb. “Não
precisarei do sol, pois sei que encontrarei
calor em seus braços.” – Qeb e Bnus. É muita troca de amor. Um amor
lindo e puro.
Mas nem tudo é flores. O Deus supremo manda Rum, Deus do
Bem, tomar conta do vilarejo em que Bnus e Qeb moram. E o deus do bem tem que
escolher um representante, pra que? E adivinha quem ele escolhe? – Qeb –
Ele (Rum) chega perto do casal apaixonado e manda logo o papo. “Eu sou Rum,
escolhido pelo Deus Supremo para proteger esse vilarejo e a vida de todos que o
habitam, procuro um ser repleto de amor e esperança [...] Já sabem que não
poderão recusar o meu pedido”. Se no caso eles recusarem a ir com o “Deus do
Bem” eles seriam exterminados da face da terra e suas famílias também.
Depois de uma rebeldia de Bnus para defender Qeb, a ingrata
manda essa “Meu amor, você sabe o quanto eu te amo e o quando desejei estar
eternamente ao seu lado, que minha vida não teria sentido, pois não suportaria
um segundo longe de você”. “Porém nós sabemos que nem eu, nem você podemos
recusar”. E ela – Qeb – se oferece ao Deus Rum como oferenda pelo amor que
sentia por Bnus (Seria melhor morrer, só acho).
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Enquanto Qeb foi levada para uma gruta onde deveria ficar em
repouso por sete Luas, para depois receber os dons e ser batizada com a luz
divina. Bnus é só choro. Andava para lá e para cá sem rumo, acabou achando um
lugar para descansar – um lugar tomado pelas forças do mal. Nessa parte do
livro ele acha outra garota que se apaixona por ele, mas o coração dele ainda é
de Qeb. Como ele está cheio de ódio pelo Deus do Bem, toma uma decisão um pouco
idiota, se oferece para Irdasofeu, o Deus do Mal – antes disso acontece um
monte de coisas, mas não vou contar – ele acaba sendo escolhido. E uma hora ele
terá que lutar com Qeb.
A sacerdote do Bem, quanto mais bem fazer, mais viverá. O
sacerdote do Mal – que tem o seu nome mudado e as memórias boas apagadas – quanto
mais mal praticar, mais viverá. E se recusar-se a fazer algo é envelhecido
vários anos. Na hora da luta entre Qeb e Nusva – Bnus o apaixonado, não existe
mais, ou quase não existe mais – bem eu não contarei o que acontece com os
dois, mas se você ler a sinopse com atenção, consegue perceber o que acontece
com os dois.
Litat, neto de Bnus e Qeb, é o descendente dessa história. O
autor também conta a história dos pais de Litat – que é um menino – mas acho
melhor deixar uma capa da invisibilidade em cima deles, para deixar um clima de
suspense. Bem depois que os pais de Litat morrem de causas naturais – ou não.
Litat fica sozinho no mundo, já sabendo o poder que possui – que foi herdado
dos avós – viaja para um lugar muito estranho, com costumes muito diferentes
dos dele. Acontece muitas coisas neste lugar também, mas não direi porque
estamos quase no final do livro.
É um livro muito emocionante, passa a essência do amor para
todas as pessoas. Como diz J.K.Rowling: O amor é a arma mais poderosa de todas.
Essa foi a ideia do autor, passar todos os tipos de amor para os leitores. O
amor dos pais para com os filhos, do homem para com a mulher, amor de todos os
jeitos e formas. Amor, amor, amor!!! Nesse livro você irá aprender que o amor é
maior do que o bem e o mal. Não se engane com a capa desse livro, o livro não é
infantil, eu pensei que era e acabei quebrando a cara. Mas de qualquer forma eu
amei esse livro e recomendo para todos.
A edição da Novo Século como sempre está muito boa, só me
incomodou um pouco que algumas folhas estão bem tortas. Só achei dois erros:
Bnus escrito Buns e você sem o acento. Folhas amarelas, a capa passa a
impressão de livro infantil, mas é melhor não se enganar. É um livro que tem
pouco dialogo e mais ação. Diagramação está média. Os capítulos são numerados. Pontos
Negativos: É um livro pequeno em que acontece muitas coisas. E isso algumas
vezes deixa o livro um pouco lento.
Nota:
O autor:
Links:
Muito interessante esse livro!
ResponderExcluirParabens pela parceria e resenha!
www.clubedas6.com.br
Obrigado!
ExcluirIndicamos vocês para uma tag lá no blog :)
ResponderExcluirhttp://www.clubedas6.com.br/2013/09/tag-incentivo-leitura.html
Beijos!
Já é o segundo blog que me indica a essa tag, dessa vez eu respondo.
ExcluirSuper interessante o livro.
ResponderExcluirAdorei a resenha.
Abraços!
// Senhor do Século //
É interessante mesmo, obrigado!
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