terça-feira, 17 de janeiro de 2017

#111: Demian, de Hermann Hesse

Resenha:
Sinclair é um menino cercado de harmonia, pais religiosos e irmãs dóceis. Ele vive num mundo onde tudo que é bom é representado
com a luz, amor, Deus - mundo ideal. Mas em determinado momento da sua vida, Siclair percebe que gostaria de conhecer o que havia além de sua janela, o que as pessoas faziam na rua a altas horas da noite, porque não podia entrar em contato com aquele mundo - mundo real -, mesmo sentindo-se atraído por ele. 
Na tentativa de fazer parte desse mundo obscuro e obter respostas para tantas dúvidas, Sinclair, quando criança, acaba se metendo na maior tortura de sua vida: finge ter roubado maçãs de um vizinho para seus colegas e, ao invés de ser respeitado entre os colegas pelo ato, passa a sofrer constantes chantagens de Kromer.
Tudo vai mal, até que Max Demian surge como uma luz no fim do túnel. Demian se torna um mistério, não só porque o ajudou a se livrar do garoto que o torturava, mas também por apresentar o mundo que Sinclair tanto foi privado de ter contato de uma forma diferente, despertando curiosidades e dúvidas sobre sua existência.
A narrativa segue sempre cheia de angústia e uma busca do autoconhecimento, bem como do mundo ao redor. Um dos momentos mais interessantes do livro, é quando Demian apresenta um tipo de teoria sobre "os descendentes de Caim", personagem biblico que sempre foi visto como vilão por ter matado seu irmão. Demian defende que, embora Caim tenha feito tal barbaridade, ele era um tipo de "pai da justiça" ou um tipo de herói, que por má interpretação de seus atos, acabou se tornando um vilão. Além de ter jogado essa teoria no ar, Demian fala da marca dos descendentes de Caim, e que isso fez com que encontrasse Sinclair. Isso gera mais sede de conhecimento, e Sinclair chega a um ponto de não conseguir mais se ver livre de Demian, tanto de sua presença fisica, quanto de suas ideias e questões sobre a vida.
O tempo passa, Sinclair descobre muitas coisas, como também faz muitas coisas que jamais pensou em fazer, e sempre anda com Demian em suas lembranças - mesmo depois do amigo ter sumido misteriosamente. 
No fim, Sinclair acaba reencontrando Demian, e este lhe apresenta uma figura peculiar, sua mãe Eva, que passa a ser uma inspiração e sonho de consumo de Sinclair. Eva, assim como o filho Demian, expõe muitas questões e direciona Sinclair a pensamentos um tanto filosóficos. 
O livro tem um final muito interessante, porém não cabe a esta resenha expressar algo que pode ter muitas interpretações, e além do mais, é realmente necessário ler o livro para tirar uma conclusão pessoal sobre o fim dele.

Opinião:
Demian foi um livro que me chamou atenção pela sinopse. Fiquei com medo de me decepcionar com ele, mas acabou sendo o melhor livro que li em 2016, e apesar de ser antigo, a leitura não me cansou. 
Achei um livro muito filosófico(inclusive remete a ideias e pensamentos de Nietzsche) que mostra o conflito interno entre decidir e saber separar o certo do errado - e que joga a questão: será que o certo e o errado, o real e o irreal são realmente extremos?
Demian é uma obra que possui muitas referencias biblicas que, particularmente, não acho que interfiram na compreensão da narrativa, mas vale ressaltar que, como um livro repleto de filosofia e questões particulares que se extendem a inúmeros desfechos, talvez não seja possível entender tudo e possivelmente você queira ler de novo depois de um tempo (o que aconteceu comigo). Muitas pessoas dizem que não é um livro religioso, e está mais para uma autobiografia, outras dizem que é um livro que junta um pouco de cada. Eu acredito que seja um livro de autoconhecimento, e que envolve sim religião, filosofia, mistérios, e tudo que está relacionado no crescimento psicológico de muita gente.
O final me deixou um pouco *o* pela rapidez das coisas e pela parte final em si. 
Recomendo esse livro, principalmente se você curte o genero, ou Nietzsche, ou Freud, ou tem interesse em saber mais sobre o autoconhecimento. 
Nota: 10/10.
É isso, pessoal. Até a próxima!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

[Lendo: O Conde de Monte Cristo - Parte I] Sobre Dantes indo parar no chilindró e Napoleão voltando para destruir vidas.

Olá leitores, como estão? Bom, hoje eu gostaria de apresentar a vocês um pequeno projeto aqui no blog que vai funcionar, mais ou menos, como uma leitura conjunta. O livro escolhido para essa empreitada foi O Conde de Monte Cristo do escritor francês Alexandre Dumas. O romance é dividido em seis partes (seguindo a edição de bolso de luxo da Zahar), então a cada parte terminada eu, Vinícius, venho aqui e digo o que achei. Além de tentar ajudá-los com alguns elementos históricos do livro. Não se trata de uma análise profunda, mas apenas um apanhado geral do que se passa. Para evitar possíveis revelações do enredo, e acabar por estragar a leitura de vocês, darei apenas algumas "pinceladas" sobre os fatos narrados nesta primeira parte.

Tudo começa em Fevereiro de 1815, um dos anos mais conturbados da história da França. É interessante salientar que a escolha desse ano para situar os fatos é fundamental para o desenvolvimento do livro. Assim como em Os Miseráveis (Victor Hugo), o plano de fundo histórico se mistura com o enredo tornando a obra um importante relato da sociedade da época. 

Antes de 1815 a França ainda era um Império governado por Napoleão Bonaparte. Porém, diante do expansionismo napoleônico, os países europeus se reuniram com o objetivo de pará-lo (Coligações), derrubando seu governo em 1813 com a assinatura de sua rendição; seguido do isolamento na Ilha de Elba (Mediterrâneo). 

Após a queda de Napoleão, ocorre o Congresso de Viena (1814-1815), uma tentativa de reordenar a Europa tendo como base a organização existente antes da Revolução Francesa. Existem diversos princípios que foram apresentados durante o Congresso, mas o que realmente interessa para o entendimento da história é o Princípio da Legitimidade, no livro chamado de Restauração. Como o objetivo era a organização existente antes da Revolução Francesa, na França foi dado o direito da dinastia Bourboun de exercer o trono francês. A monarquia, portanto, foi restaurada com Luís XVIII, herdeiro do trono, coroado rei.

É aqui que a nossa história começa. O navio Pharaon está chegando no porto de Marselha carregado de mantimentos e com uma notícia terrível. O capitão morreu durante a viagem, cabendo ao jovem Edmond Dantès assumir o comando da embarcação. Porém, antes de sua morte, Leclère delega a Dantès uma última missão que o conduzirá até Ilha de Elba, onde reside em exílio Napoleão Bonaparte. Quando Dantès conta ao Sr. Morrel (dono de uma espécie de companhia de embarcações que comanda esse tráfego de encomendas, a Casa Morrel & Filho) que esteve diante do imperador, ele o puxa para perto dele, olhando em volta, a fim de perguntar como o antigo monarca está. Morrel trata Napoleão como se ele ainda fosse um imperador, mostrando certo apresso que alguns personagens ainda possuem por Napoleão, além do medo existente de que isso seja descoberto  uma vez que, ser acusado de bonapartista durante o período em que a monarquia reinava, era um crime gravíssimo. Essa primeira cena mostrada no início da história introduz ao leitor, de certa forma, o que está por vir.



A missão de Dantès na Ilha era entregar uma encomenda ao Grão-Marechal Bertrand; uma vez cumprida, no entanto, ainda não estava finalizada. Faltava a Dantès, quando chegasse a Marselha, partir para Paris e entregar uma carta, que assim como a encomenda também havia sido deixada por Leclère, a outro homem, o qual ele não conhecia. E é essa bendita carta que vai conduzir toda a problemática da trama durante essa primeira parte. Achei extremamente interessante o papel dela na história. É como se ela fosse uma cola que une todas as tramas, todos os personagens.



Depois de se explicar a Morrel, Dantès recebe uma incrível proposta: tornar-se, efetivamente, o capitão do Pharaon, oferta imperdível que só aumenta as esperanças dele de mudar sua vida e, quem sabe, alcançar a plena felicidade. Com esse "emprego" ele poderia muito bem ajudar o pai enfermo e se casar o mais rápido possível com Mercedes, uma catalã por quem ele é perdidamente apaixonado. No entanto, nem tudo é perfeito. Existe um complô baseado na inveja e na ganância contra Dantès que começa a nascer já durante a viagem do Pharaon.

Danglars faz parte da tripulação do navio e, como é deixado implícito logo no primeiro capítulo, andava espionando as conversas entre Dantes e Leclère. Existe nitidamente uma áurea de inveja em cima de Danglars, ele almeja o cargo de capitão do navio e, quando descobre que Dantès pode colocar tudo isso a perder, logo se vê envolvido pela vontade de destruí-lo. 

Ele, no entanto, não é o único invejando a vida de Dantes. Fernand mora na mesma vila de catalães que Mercedes, é perdidamente apaixonado pela moça e não entende a insistência dela de esperar por Dantes. Motivado a separar a moça do nosso herói, Fernand se torna uma peça fundamental na vingança que será arquitetada por Danglars.



É durante uma pequena comemoração do noivado entre Dantès e Mercedes que ocorre a prisão. Sem saber ao certo pelo o que está sendo condenado, ele é levado pela polícia para ser interrogado pelo substituto do procurador do rei, o sr. de Villeford. Villeford recebe uma denúncia anônima, acusando Dantès de simpatizar com o comitê bonapartista de Paris e com as ideias revolucionárias, também durante a sua festa de noivado. A denúncia diz claramente que existe uma carta sob o domínio de Dantès que confirma sua suposta identidade de revolucionário. 

O pai de Villeford, no entanto, tem um papel bem mais importante nessa parte da história. Noirtier, durante a época da Revolução Francesa, fazia parte do grupo dos girondinos e, quando Napoleão deu o golpe do 18 do Brumário, tão logo tratou-se de se aliar ao novo governo. Há fortes indícios de que Noirtier é bonapartista (simpatizante de Napoleão Bonaparte). 

Para proteger o pai, uma vez que ele é o destinatário da carta que Leclère deixou, Villeford decide prender Dantès levando em consideração, no entanto, motivos muito mais pessoais do que a verdade em si. É bem claro na história que Dantès não sabia do conteúdo da carta, conhecendo apenas o seu destinatário. Uma lastimável coincidência.  
Um raio que se abatesse sobre Villefort não o teria atingido com golpe mais fulminante e imprevisto. Desmoronando novamente em sua poltrona, da qual se soerguera para alcançar o maço de papéis confiscados de Dantès, e folheando-o precipitadamente, dele retirou a carta fatal, sobre a qual lançou um olhar marcado por indescritível terror.
— Sr. Noirtier, rua Coq-Héron no13 — murmurou, empalidecendo cada vez mais.
— Sim, senhor — respondeu Dantès, perplexo —, conhece-o?
— Não — respondeu Villefort afobadamente —, um fiel do servidor do rei não conhece conspiradores.
— Trata-se então de uma conspiração? — perguntou Dantès, que, após julgar-se livre, voltava a ser invadido por um terror mais intenso que o primeiro. — Em todo caso, senhor, como já lhe disse, eu ignorava completamente o teor da correspondência de que era o portador. (pg. 100)
Enquanto Dantès é enviado para o Castelo de If, uma fortaleza para criminosos no meio do mar, a França vive outro momento conturbado. Um novo plano de fundo histórico surge aqui; o Governo dos Cem Dias (Março-Julho de 1815) de Napoleão. Esse é um período da história da França em que Napoleão foge do exílio na Ilha de Elba e toma o trono das mãos de Luís XVIII que, por sua vez, foge. No entanto, os países que formavam a Coligação se reúnem novamente e derrubam o imperador, derrotando-o durante a Batalha de WaterlooÉ engraçado acompanhar isso porque essa Batalha também é abordada em Os Miseráveis, fica então estabelecido meio que um elo entre as obras o que eu, particularmente, acho fantástico. Existe um capítulo dentro do livro que fala bem rapidamente sobre os Cem Dias. 
O sr. Noirtier era um exímio profeta, e as coisas caminharam aceleradamente, como ele dissera. Todos conhecem o retorno da ilha de Elba, retorno estranho, milagroso, que, sem exemplo no passado, provavelmente permanecerá sem imitação no futuro.
Luís XVIII não tentou senão debilmente aparar tão rude estocada. Sua falta de confiança nos homens minava sua confiança nos fatos. A realeza, ou melhor, a monarquia recém-reconstituída por ele, tremeu em suas bases ainda instáveis, bastando um único gesto do imperador para fazer ruir todo aquele edifício, mistura informe de velhos preconceitos e ideias novas.(pg. 158)
Assim que Napoleão retoma seu trono, toda a estrutura política existente durante a monarquia se desestrutura, ou seja, aqueles que apoiavam a monarquia são meio que colocados na "clandestinidade" enquanto que aqueles que apoiavam Bonaparte, e eram considerados criminosos, se tornam os principais a frente do governo. 

Mas, e Dantès? O que acontece com ele? Isso é assunto para o próximo post. Calma, a primeira parte ainda não acabou. Até mais!

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

[TAG]: Fogo Rápido Literário

EAI PESSOAL! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Hoje estou aqui para fazer uma TAG chamada Fogo Rápido Literário (perguntas e respostas rápidas sobre livros)



Antes de começar gostaria desejar um ótimo ano novo para todos os nossos leitores e blogueiros amigos! Desejo que vocês consigam cumprir suas metas de leitura este ano! 

Créditos:


P: E-Book ou Livro físico? 

R: Eu prefiro livro físico, porém o e-book proporciona uma leitura gostosa e rápida. 

P: Capa comum ou capa dura?

R: Capa comum, odeio essas edições porcas de capa dura que ficam soltando.

P: Livraria online ou livraria física? 

R: Pra uma pessoa que não tem tempo como eu, prefiro a livraria online, porém nada mais legal do que visitar uma livraria né?

P: Série ou Trilogia?


R: Trilogia. Acho muito mais fácil ler três livros de uma história do que ler sete ou mais, séries de livros só valem a pena se forem realmente boas.


P: Heróis ou Vilões?

R: Depende muito. Tem heróis que amo tanto quando os vilões e tem heróis que odeio.


P: Um livro que você recomenda para todo mundo ler?

R: Harry Potter (leitura obrigatória gente); O Oceano no Fim do Caminho (Neil Gaiman); Qualquer livro do Dan Brown. 

P: Um livro subestimado?

R: Cinquenta Tons de Cinza.

P: O último livro que você terminou de ler? 

R: Manifesto Comunista - Karl Marx


P: O último livro que você comprou? 

R: Foram 5, fiz até uma postagem aqui no blog. 

P: Coisa mais estranha que você usou de marcador de página? 

R: Papel de bala, folha de árvore. HAHAHA

P: Livros usados: sim ou não? 

R: AMO. SIM. COM CERTEZA. Sebos são uma coisa maravilhosa.

P: Três Gêneros Literários Favoritos? 

R: Fantasia, Policial, Romance.

P: Comprar ou Emprestar?

R: Comprar, assim como não gosto de emprestar, não gosto de pedir emprestado.

P: Personagens ou Trama? 

R: Trama, eu posso odiar os personagens, mas se a história me pegar, eu vou até o fim.

P: Livros longos ou curtos? 

R: Curtos, não é todo dia que a gente tá disposto a encarar 800 páginas não é mesmo?

P: Capítulos longos ou curtos? 

R: Curtos hehe.. Capítulo passou de 5 folhas já fica cansativo.


P: Os primeiros três livros que vierem à sua cabeça...

R: Como eu era antes de você (estou lendo agora); Vocação Para o Mal (Vol 3 da série do Cormoran Strike) (também estou lendo); A Dança dos Dragões (foi o último livro que li).


P: Livros para rir ou livros para chorar?

R: Para rir. Minha vida já tá ruim, não preciso piorar as coisas com livros.

P: Nosso Mundo ou Mundos Fictícios? 

R: Nosso mundo, não me apego muito aos mundos fictícios, porém, eu doaria um coração por uma noite em Hogwarts, ou um dia em Westeros.

P: Audiobooks: Sim ou Não? 

R: Não costumo ouvir. 

P: Você julga um livro pela capa?

R: Jamais. 

P: Adaptação de livro para filme ou de livro para série de tv?

R: Jogos Vorazes, eles adaptaram toda a trilogia muito bem.
As Crônicas de Gelo e Fogo pra Game of Thrones, não foi bem adaptado, mas eu amo.


P: Um filme ou série que você gostou mais do que o livro? 

R: Ain, não vem agora na minha mente, eu sempre gosto mais dos livros.

P: Livros em série ou livros únicos?

R: Livros únicos, nada melhor do que uma história bem contada em 300 páginas!

Então é isso pessoal! Espero que tenham gostado e até a próxima. 

- Jonathan Freitas

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Aquisições da Black Friday

E aí leitores e blogueiros amigos? Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Então, hoje irei mostrar pra vocês através de um unboxing e fotos das minhas compras na black friday. A black friday é um evento anual, ocorre na última sexta feira no mês de novembro, e tem por objetivo alavancar as vendas do final de ano, com isso as mercadorias ficam com um desconto absurdo, de 70%, 80%.

No submarino tinha uma promoção, livros por R$ 9,90, e eu acabei comprando 5 nesta promoção. Segue as fotos:













Comprei também dois livros, maravilhosos (pelo menos na edição), da DarkSide Books (editora brasileira de livros de terror/suspense. Cada um saiu por R$ 19,90 Segue as fotos:







Pra quem quiser conferir o unboxing que eu e meu primo fizemos no nosso canal no youtube. Seguem os vídeos:








Então, por hoje é só pessoal! Que o fogo de R'hollor abençoe-os.

Até a próxima


- Jonathan Freitas

domingo, 27 de novembro de 2016

Animais Fantásticos e Onde Habitam [Filme]




E aí pessoal! Tudo bem com vocês? 

Eu assisti "Animais Fantásticos e Onde Habitam" e estou aqui para contar para vocês um pouco sobre a minhã opinião sobre o filme! Como exímio fã de Harry Potter, estou esperando desde quando foi anunciado que haveria um filme sobre esse tal de Newt Scamander e finalmente nós podemos voltar a sentir a magia do mundo mágico criado pela J.K. Rowling. 

Newt é um magizoologista (palavra difícil de falar), ele possuí uma maleta cheia de criaturas mágicas, o mais incrível dessa maleta é que dentro dela existe vários tipos de habitats naturais específicos para cada animal fantástico, mas como pode tudo isso caber dentro de uma maleta? MAGIA AMIGO, MAGIA! 

Numa ida aos EUA, Newt acaba trocando a maleta com um Não-Maj (o jeito americana de chamar "trouxas", pessoas sem poderes mágicos), nisso algumas criaturas mágicas acabam escapando da maleta e causando grandes problemas na Nova York do século 20 (a história se passa 70 anos da história do Menino-Que-Sobreviveu). O objetivo de Newt é capturar essas criaturas mágicas antes que os não-majs notem que há algo de errado, durante essa aventura Newt conhece duas bruxas e um não-maj para ajuda-lo.

Se já não fosse problema demais as criaturas terem escapado, Newt ainda terá problemas com a MACUSA (equivalente ao Ministério da Magia dos EUA), já que é ilegal qualquer envolvimento com criaturas mágicas em terras americanas. Também terá que enfrentar a irá nos NOVOS SALENIANOS (organização não-maj que acreditam que os bruxos podem trazer perigo para o mundo trouxa). Além disso tudo, Grindewald, o dono da varinha das varinhas e maior bruxo-vilão dá épica, está solto por aí planejando coisas nada convenientes para a segurança do mundo bruxo. 


Algumas das Criaturas Fofas Mágicas:



Personagens:

Bruxa 1 - Newt - Bruxa 2 - Não-Maj

CREDENCE - AUROR DO MINISTÉRIO DA MAGIA
MARYE LOU (LÍDER DOS NOVOS SALENIANOS)

PRESIDENTE DA MACUSA

Eu simplesmente amei todo o enredo do filme, a história foi muito bem introduzida para os próximos filmes, explicando toda a tensão do mundo bruxo na década de 20. Vi muitas pessoas reclamando que não houve muita ação nesse filme, mas acredito que J.K. Rowling já pensou em tudo e os próximos filmes serão mais íncriveis ainda! 

Os atores realmente se envolveram com a história e se deram de corpo e alma para interpretar os personagens, podemos ver isso em uma cena que o Newt faz a dança do acasalamento para chamar a atenção de uma das criaturas, isso faz a cena ser muito engraçada, mas ao mesmo tempo nos mostra que os atores estão empenhados a fazer de Animais Fantásticos mais uma franquia de sucesso.

O pessoal dos efeitos especiais deram um show, a Warner está a cada filme se superando, eu adorei os efeitos usados nos movimentos das criaturas e na maleta do Newt, quase não dá pra perceber que é efeito especial, parece realmente que aqueles animais existem na vida real, como se fosse um cachorro ou gato contracenando com os atores.

O tempo do filme foi muito bem utilizado, toda a história foi desenvolvida deixando pontas soltas para os próximos filmes, mas sem deixar algo inexplicado. A surpresa no final deixou todos esforicos na sala de cinema. Eu recomendo que assistam em quando antes este filme, mesmo não gostando muito de Harry Potter e do mundo bruxo, assista, você pode mudar suas opiniões sobre este maravilhoso universo criado pela J.K. Rowling. 

Apaixonantemente mágico!


Até a próxima.

- Jonathan Freitas