quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Momento Entrevista: Ricardo Ragazzo.




1 - O que o dia do Escritor representa para você?

Uma oportunidade de mostrar a qualidade da literatura nacional contemporânea. É legal ver a união dos escritores, leitores, blogueiros nesse dia (não apenas nesse dia, claro), divulgando nossos livros, falando sobre o que produzimos aqui.


2 - O que ou quem fez você começar a escrever?

Eu comecei a escrever por causa do RPG. Mestrava campanhas para os meus amigos e eles começaram a me incentivar a escrever um livro, pois gostavam das tramas que eu criava. Ali foi plantada a semente.


3 - Como já sabemos seu livro é suspense policial, porque esse gênero?

Esse é um ponto importante. Eu não vejo meu livro como um suspense policial, mas entendo quem assim o veja. "72 horas para morrer", na minha concepção, é um thriller de suspense que pende muito para o terror por causa da violência das mortes que são bem impactantes. Tudo isso com um toque a la Stephen King (guardando as devidas proporções, claro). De qualquer maneira, eu escrevo esse gênero, pois são essas as histórias que ficam pulando dentro da minha cabeça. É o que costumo ler. 


4 - Você considera a profissão de autor, difícil?

Como qualquer outra. Nada é fácil hoje em dia. Ser escritor é tão complicado como ser advogado, médico, dentista. A luta por um espaço é árdua e implacável, assim como em outras profissões. A diferença é que escritores não costumam ganhar dinheiro. Ou seja, há uma pitada de masoquismo em cada um de nós.


5 - O que você acha dos autores, que são interesseiros e só pensam em vender o livro dele, e não ligam para os leitores?

Há apenas uma palavra para definir aqueles que agem dessa forma: Natimorto. Não me entenda errado, quero vender sim meus livros, pretendo que essa seja uma profissão que me sustente, mas não podemos ser movidos somente por esse objetivo. Os leitores, cedo ou tarde, separam o joio do trigo.


6 - Mande um recado para os escritores que estão começando agora?

Palavra de ordem: Persistência. E busquem muito conhecimento. Entender o que é storytelling é essencial. Se as histórias fossem o corpo humano, storytelling seria seu esqueleto. 


7 - Quais serão os seus próximos lançamentos? E vão continuar no estilo thriller?

Lanço agora em agosto meu próximo livro "A Garota das Cicatrizes de Fogo". A pegada de suspense se mantém forte nessa história. Entre outras coisas, o livro conta a história de Lisa Gomez, uma menina que, seis anos depois de ter 80% do corpo queimado em um atentado, acorda sem nenhuma cicatriz no corpo.


8 - Porque as pessoas precisam ler seu livro?

O livro não é recomendado para aqueles que sofram de diabetes, pressão alta, problemas cardíacos e afins. kkkk. Respondido?

O autor - Foto da orelha do livro.

Ricardo Ragazzo é bacharel em Direito, blogueiro, escritor e jogador de RPG. Aos 35 anos de idade mora em São Paulo com sua esposa, filho e beagle. 72 Horas para Morrer é seu primeiro thriller.








Resenha do livro já está a caminho.



Sinopse - 72 Horas Para Morrer - Ricardo Ragazzo

Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você! “O Carro pertence à sua namorada.” Com essas palavras, Júlio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Júlio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista. 72 Horas para Morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que prenderá o leitor do início ao fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário