segunda-feira, 29 de julho de 2013

#45 | Morte na FLIP - Paulo Levy

Número de páginas: 266 | Autor: Paulo Levy.
Editora: Bússola | Ano: 2012 | Gênero: Romance Policial | 1ª Edição.


Sinopse: Vai começar a Flip–Festa Literária Internacional de Palmyra, um dos eventos literários mais charmosos do mundo. Na décima edição da festa e com a cidade cheia, o delegado Joaquim Dornelas está dividido entre a alegria e a preocupação. Para ele, quanto mais gente e mais festa, maior a chance de confusão.

E é claro que o inesperado acontece, momentos antes do show de abertura: Dornelas se vê diante de uma cena que põe a si mesmo e a sua equipe, em estado de alerta. Um crime é cometido no início da madrugada. Pressionado pelo chefe e pela imprensa, nesta nova e saborosa aventura, Dornelas se vê envolvido numa complexa rede de fatos e intrigas que procuram desviar o rumo da investigação e confundir a polícia.

Embalado por sua amizade colorida com Dulce Neves, por doses de sua cachaça favorita, por seu empenho como pai à distância e por seu mingau de farinha láctea, o delegado Joaquim Dornelas mais uma vez usa de aguçada intuição e incrível faro policial para desvendar mais um complicado crime.


Resenha: Quando eu fechei a parceria com o autor, eu fiquei muito feliz, porque o gênero policial, thriller é o meu favorito e também gosto muito dos autores nacionais. E agora que acabei de ler vim falar escrever o que achei.

O livro já começa de forma bem divertida e inusitada, percebemos que com um monte de preocupações com a delegacia, ele da prioridade ao preço do ar-condicionado. Também percebemos que o delegado considera o seu trabalho uma chatice, e para resolver isso, o que ele chama de pedaço do paraíso: A barra de chocolate ao leite.

A cidade de Paymira está recebendo a FLIP anual, que se iniciará com Show de Skank. Autores e leitores dos quatro cantos do mundo estão em Palmyra, e o delegado Joaquim Dornelas fica só na observação, pois se caso houver algum problema sua equipe de especialistas entrará em ação, para resolver os mistérios. Dornelas resolve ligar para Solano para avisar que um barco suspeito acabou de sair em direção ao mar, mais o investigador não da a mínima para isso, afinal de contas vários barcos saem a todos as horas da praia. Nesse dialogo eles fofocam de outro policial que resolveu ficar sozinho, do que aturar a sua mulher e o choro do bebê. Dornelas fica furioso com isso e percebemos que o delegado gosta da família.

Quando o delegado chega em casa, pega o seu cachorro e vai passear com ele, recebe um telefonema de Dulce Neves para jantar e ele acaba aceitando, ele e Dulce tem um amizade colorida.
E acontece um homem é encontrado morto dentro de um barco, aquele barco suspeito. O investigador Solano é o primeiro a saber e liga para Joaquim que passou uma noite de amor, com Dulce. Essas escapadas dele com Dulce é o que aumenta o divertimento do livro e também o suspense, o leitor se morda para saber o que aconteceu.

“O ser humano é um bicho muito estranho” 11

E no mesmo local que encontram o marinheiro, encontram uma mulher com aparência estrangeira, alta, cabelos loiros, branca, e se ela realmente for estrangeira, a imprensa em peso irá montar sobre o delegado e sua equipe. Ao que tudo indica ela é realmente estrangeira, e além de ser de outro país e ser casada com outra mulher. Se preparem, ela é uma das famosas escritoras que iriam a FLIP. E aí temos os mortos e agora só falta o assassino, o dever nos chama.

O mais empolgante na história é que quando o delegado tem que resolver os mistérios, ele tem que resolver os problemas com a sua vida, a mulher que o deixou e levou seus filhos para outro estado, seu filho que entrou na puberdade cedo. O romance com sua colega de trabalho, o vicio em chocolate e sua má alimentação. Ele tem que se dividir entre homem, pai, delegado e ser humano.

A narrativa é muito fácil do começo ao fim, não é cansativo, só nos momentos que vai descobrindo as coisas. A diagramação é boa, pontos no final de cada página, bem separado. As folhas são brancas, alguns não gostam, mas eu não vejo problemas. A capa é pouco sugestiva, não tem nada a ver com a história, acho que o autor quis fazer isso para dar mais suspense, eu fiquei o tempo todo querendo saber o que era essa caneta. O livro tem um encerramento triunfal, muito bom o final. Me surpreendeu.

Nota: 


Contato com o autor:



Antes de entrar no meio editorial, em 2001, com uma empresa de livros digitais, fuiex uma porção de coisas: profissional de squash, redator publicitário, dono de agência e até de bar no litoral de São Paulo.

Em seguida trabalhei com livros na editora Objetiva e com revista na editora Horizonte.

Em 2011 lancei-me como escritor. Meu livro de estreia, Réquiem para um assassino, assim como meu último lançamento, Morte na Flip, também é publicado pela Editora Bússola.


É isso gente, comentem o que acharam da resenha :D Retribuo comentários de blogueiros, só deixar o link aí.

2 comentários:

  1. Parece ser um livro bem diferente. Adorei sua resenha e os pontos levantes na mesma. Parabéns.

    Abraços,
    Igor Gouveia
    http://www.diariodebordodeumleitor.com/
    (Espero seu comentário lá.)

    ResponderExcluir
  2. adorei a resenha Jonathan!
    www.clubedas6.com.br

    ResponderExcluir