sábado, 13 de julho de 2013

#40 | Memórias Fictícias - Carina Corá

Olá leitores, eu (Jonathan) estou aqui para trazer a resenha de Memorias Fictícias, o livro da nossa autora parceira Carina Corá. Queria agradece-la,  porque ela foi super simpática, uma verdadeira lady.





Número de páginas: 208 | Autora: Carina Corá
Editora: Novo Século| Ano: 2013 | Gênero: Romance/Ficção | 1ª Edição


Sinopse: Quatro diários. Três seres. Uma busca em comum: chegar à superfície da realidade. Uma torre, um lago de cristal, olhos de universo presentes em tempos diversos, em vidas cruzadas e em memórias fictícias. Um mundo imaginário perdido no limbo de uma casa que abrigara relações misteriosas de uma família. Até que ponto suas memórias são verdadeiras? Através dos relatos de Coralina de Lilá, Bianca Giacomina e Érus atravessamos o fino limiar entre realidade e ficção.


Resenha: Quando eu peguei para ler e vi que era romance, eu fiquei com uma perna atrás, até porque eu não gosto de romance, mas tudo tem um porem. Esse romance é típico de Nicholas Sparks, mas com um pouco – o bastante – de ficção. Eu juro que não esperava gostar tanto da história, dos personagens e tudo mais... O livro é perfeito –quase – desde o titulo. A maior dificuldade que enfrentei durante a leitura era saber o que era real e o que era ficção. A narrativa é muito fácil, bem entendida e fluida, a capa nem se fala, perfeita.

A história começa quando Coralina de Lilá e sua mãe Tarsila se mudam para a casa de uma freira, irmã do marido de Tarsila. Irmã Bianca Giacomina é uma senhora de idade, que debaixo de sua aparente fragilidade e seu manto de freira, esconde muitos segredos e mistérios.

O livro é dividido em quatro diários, e o primeiro pertence a Coralina de Lilá. Uma menina como qualquer outra, jovem, uma pele fresca, olhos verde-oliva e cabelos curtos e ruivos. Os relatos de Coralina começam quando ela e sua mãe estão discutindo no carro, sobre a nova vida com a freira, Coralina fazendo a linha de filha mal compreendida e sua mãe dizendo que cuidaram de Bianca, pois ela está bem velhinha e que será uma grande oportunidade de uma vida nova. Coralina percebe em uma torre no alto da casa da freira, um tanto estranho é quando ela abre a porta e a irmã está parada na frente da porta para cumprimenta-la e a uma das primeiras coisas que a freira pergunta, é o que Coralina pensa sobre a sua torre e Coralina fala: Ela não combina com a sua casa, irmã. E é aí que a gente começa a perceber que elas não vão se dar muito bem, mas o que Coralina não sabe é que Bianca tem muitos motivos para odiar ela. E que só serão revelados ao longo do livro.

Um dia quando Coralina estava dormindo, ela teve um sonho com a torre e a irmã Bianca entrou no quarto perguntando se estava tudo bem, porque ela não dormia, etc... E Coralina dizia que não estava acostumada com a casa. Mas Bianca sabe que Coralina está curiosa com o que está na torre, e que não está mais aguentando não saber o que tem lá dentro. Coralina não imagina que o que há dentro dessa torre, tem tudo haver com ela. Mas isso eu não vou poder falar.



Eu quero fazer um mistério, porque se não tira a graça do livro e seria um mega spoiler. Mas o que tem dentro da torre vai viciando Coralina e chega a um ponto, que ela prefere a torre e o que tem dentro dela do que sua família. Durante esse processo, Carolina adota um cachorro abandonado pelos antigos donos e o nomeia de Netuno, essa é uma das partes que eu acho a protagonista muito enjoada, mas o cachorro é um dos personagens que podemos chamar de herói, mas o porque eu não vou falar.

O segundo e o terceiro diário pertencem a freira, irmã Bianca Giacomina. Nesse diário ela conta como foi ter um filho de uma empregada e como esse filho chegou a loucura, obcecado por uma tal de Coralina. E é aí que os mistérios por traz da torre começam a aparecer e o quebra cabeça começa a se montar. O último diário eu não vou falar, porque é o mais importante e que você só irá saber lendo.

Então é isso gente, eu adorei o livro e se você gosta de romance e ficção, vale a pena ler. O desfecho do livro é algo que vai te deixar de queixo caído. É quase inacreditável, por isso que disse que é difícil saber  que é verdade, e o que é ficção.

“A casa rangia. O barulho da chuva no telhado não me permitia voltar a dormir. A escuridão do quarto fazia-me ficar em estado de alerta. Eu tivera um sonho conflituoso e ao mesmo tempo mágico, somente me lembro da figura eminente de uma torre, uma torre de paredes nuas, sem janelas. Alguém me chamava de lá, alguém pedia socorro. De repente, apareceram dois grandes olhos. Olhos como eu jamais vira antes. Não vou contar-lhe o que vi neste sonho, pois não é o momento certo para tal revelação.” – Trecho da orelha da capa.

Pontos Negativos: Uma coisa que eu não gostei no livro foi que os personagens são um pouco burros, e eles não pensam direito na hora de decidir alguma coisa. Mas isso não pesa muito na nota final.

Nota:



A autora:



Carina Zatti Corá nasceu em Caxias do Sul, RS em 12 de fevereiro de 1993. Escreve contos e peças de teatro há anos. Iniciou o desenvolvimento do livro Memórias Fictícias ainda no Ensino Médio e o concluiu em seu intercâmbio na Dinamarca. Lá criou um blog como diário virtual com dicas para futuros intercambistas. Sempre buscando a escrita, cursa Teatro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul onde trabalha como bolsista na área de recepção teatral e criação dramatúrgica. Em 2012, a Editora Novo Século proporcionou a oportunidade de publicação do primeiro livro da autora.

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Contatos com a Autora:

Então é isso gente, comentem. Sem xingamentos, sem ofensas a obra, a autora, o blog ou a editora. Se você já leu o livro, comente o que achou. Retribuo comentários, é só deixar o link do seu blog.


Jonathan Freitas

Até a próxima.

5 comentários:

  1. Oi, Jon, vim ler sua resenha e adorei, ela está bem mais completa que a minha, hehe, também achei que tivemos pontos de vista um pouco diferentes, mas tudo bem.

    Eu fiquei até um pouco perturbado com essa leitura, sei lá, achei que o livro mexeu comigo de uma forma meio estranho e tem um pouco de "terror sobrenatural", você não acha...?!

    Abraços e parabéns pela resenha.

    Uma dose de palavras.
    http://uma-dose-de-palavras.blogspot.com.br/

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    1. Terror sobrenatural? Cara, tivemos pontos de vista muito diferentes haha.

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    2. Eu voltei para brigar! Brinks

      Não quis dizer exatamente isso, sabe, mas é que há uma certa tensão e durante muito tempo eu pensei que o Érus fosse um fantasma.

      Também não acho que o livro pareça com Nicholas Spaks :P

      Abraços.

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  2. Oi! :)
    Acredita que eu não conhecia esse livro? A capa é belíssima, à primeira vista eu acharia que era um romance desses históricos. :)
    Como eu amo romance, principalmente esses à lá Sparks, parece ser exatamente o tipo de livro que vai me conquistar. Deve ser muito gostosa essa narrativa fluida. <3

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

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